VIAGEM CELESTE
Visitando o infinito
Além do alcance do grito
Calimério feliz estava, quando:
Em um lugar ele chegou
Em terra firme pisou
Distante na imensidão
Tudo a contemplar.
Conforme sua narrativa
Como se fosse um amanhecer
A neblina da manhã sumindo
E os raios do sol surgindo.
Quando ao seguir por uma estrada
Encontrou alguém que o cumprimentou
O qual no instante o aceitou
Como seu mestre, seu guia.
O mestre começou a dizer lhe:
Tenho muito o que lhe mostrar
Acompanhe-me por favor
Enquanto estou a lhe falar.
Seguimos por uma estrada
Como as da Zona Rural da terra
Cortadas por trilhos de rodas.
A nossa direita, água corrente
Escorrendo entre os jasmins
E as margens da estrada, capins.
Entre a estrada e os jasmins
Contrastando a altura dos capins
Havia um grande abacateiro.
Depois de andarmos um pouco
Ouvindo meu mestre falar
Fizemos a meia volta
E começamos a voltar.
A nossa direita casas simples
Com paredes brancas e telhados
Senhoras irradiando felicidade
Em pequenos giraus, lavando pratos.
O mestre assim, disse-me:
Aqui moram pessoas de bem
Que viveram na terra em paz
Sem cometerem delitos.
Mais adiante após as casas
A uns cem metros da estrada
Uma grande construção estava.
Novamente o mestre assim disse-me:
Isto aqui é um hospital!
As pessoas que viveram na terra
E morreram por doenças graves ou não
Sem cometerem transgressão
Aqui estão em tratamento espiritual
Curando as dores da matéria
As quais sentem como se fosse reais.
Em seguida viramos a esquerda
Travessamos a água corrente
Por meio de uma pinguela.
Mais adiante a nossa direita
Havia outra grande construção
Imponente e reforçada.
O mestre olhando, disse-me:
Aqui estão todos aqueles
Que quando viveram na terra
Cometeram graves delitos
Impiedosamente, barbáries.
Estão aqui, recebendo o que merecem!
No entendimento de Calimério
Tratava-se de uma penitenciária
Semelhantes às que têm na terra.
Ao fazermos o caminho de volta
E chegarmos novamente à estrada
Seguimos-a, a esquerda!
Até o final de onde estávamos
Como se fosse a borda de uma mesa.
Calimério emocionado narra:
Alí, eu, e meu querido mestre.
Posicionamos diante à imensidão
Com corpos celestes por cima, em frente.
E mergulhados por baixo.
A direita um grupo de pessoas
Com binóculos observando o universo
Ao chamar a atenção de Calimério
Ele ao mestre perguntou:
O que eles estão fazendo?
O mestre o respondeu:
São eles estudantes de astrologia.
Em seguida disse: venha cá, e veja!
Está vendo aquele corpo celeste
Destacando entre os demais?
Calimério o respondeu: sim, estou!
O mestre com carinho, completou: então…
É lá que você vive…
E é pra lá que você vai voltar!
Enquanto não chega a sua vez!
Quando isto acontecer, provavelmente,
Por aqui deveras passar.
No instante a viagem acabou
Para a terra Calimério, voltou.
Sem persepção do retorno
Quando de repente ao dar-se conta
Na terra ele já estava
De toda viagem a lembrar
Em meio aos seus familiares
E todo ocorrido a contar.
____________________________________
NÃO SE TURBES O VOSSO CORAÇÃO
Degustando a madrugada
Quando o silêncio rondava
Ouvi no escuro da noite
O som de algumas palavras.
Olhei o meu arredor
Ninguém eu pude envergar
O dono daquela voz
Estava presente no ar.
Estava presente no tempo
Em tudo e em todo lugar
Em tudo ao mesmo tempo
No céu na terra e no mar.
Fechando os olhos ouvi
A mesma voz me dizer
Filho não tenhas medo
Olhe dentro de você.
Descobri que aquela voz
Saía de dentro de mim
Era Deus conversando comigo
Era Deus presente em mim.
Quase não acreditando
No que estava acontecendo
A voz branda e mansa
Assim foi me dizendo.
Não se turbes
O vosso coração
Credes em Deus
Credes também em mim
Eu sou o caminho
A verdade e a vida
Eu sou o verbo
O princípio e o fim.
Eu sou o mesmo
Que andou sobre as águas
Deu a Moisés
Os dez mandamentos
Eu sou o filho
Que testifica o pai
Eu e o pai
Temos os mesmos pensamentos.
Não tenhas medo
Estarei sempre ao teu lado
Todas as vezes
Que anunciar meu nome
Serei contigo
E você será comigo
Sou tua ancora
Teu refúgio teu abrigo.
Naquele dia
Me terás como teu Deus
Eu o terei
Como meu povo escolhido
Desde o princípio
Teus nomes estão escritos
No memorável
Único livro da vida.
Não se turbes
O vosso coração.
Não se turbes
O vosso coração.
Não se turbes
O vosso coração.
_________________________________
NOVO RUMO
Sentado a margem de um rio
Contemplando a natureza
Meus olhos maravilharam
Diante de tanta beleza.
Ouvi o cantar dos pássaros
Em todas as direções
Em perfeita harmonia
Entoando seus refrões.
Longe estava o sol
Prestes a se esconder
Tudo em meu arredor
Anunciava o anoitecer.
Foi aí que descobri
O quanto é gostoso viver
Os desacertos da vida
Sempre existe o porque.
Daquele momento em diante
Transei para mim novo rumo
Eu estando de bem comigo
Estou de bem com todo mundo.
Neste amanhã
Um novo rumo
Irei seguir
Ó meu senhor
Quero servir
Somente a ti
Somente a ti
Ó meu senhor
Quero servir.
Ser teu soldado
Teu mensageiro
Vou resistir
Vou resistir
O descaminho
Vou resistir
Mesmo sabendo
Que ele pode
Me perseguir.
Quando o sol nasce
Resplandecente
Entre as montanhas
Iluminando
O teu caminho
Não feche os olhos
Pois pode ser
Yehoshua
Por ti chamando.
_________________________________
MENSAGEIRO DO CÉU
Foi o anjo Gabriel
O mensageiro do céu
Que disse para Miriam:
Você dará luz a um filho!
Ele será o salvador
E seu nome falou.
O nome anunciado
Foi o mesmo revelado
A Moisés lá na montanha
Dando os dez mandamentos
El com o seu próprio dedo
Escreveu o tetra grama.
Foi Yehoshua
O anunciado
É Yehoshua
O nome sagrado.
_________________________________
RAIO DE LUZ
Como raio de luz
Em uma fresta passou
Penetrou em minha alma
Em meu peito se alojou
Fez de mim sua morada
Penetrou meu coração
Trouxe de volta o sorriso
Me tirou da solidão.
Obrigado meu senhor
Pelo pão e pelo vinho
Pela certeza que tenho
Que Yehoshua é o meu caminho.
És o El de Israel
És o El Onipotente
Dos que buscam a verdade
Sem temer as consequências
És o El dos oprimidos
Dos humildes e Aflitos
Dos que crêem que Yehoshua
É o Mashia prometido.
Obrigado meu senhor
Pelo pão e pelo vinho
Pela certeza que tenho
Que Yehoshua é o meu caminho.