Seguindo a rotina da vida, na dinâmica da construção da história da nação, o que acontece hoje, tende a ocultar o que aconteceu ontem. Devido a importância que damos, ao que acontece aqui agora. Mesmo não sendo tão importante, quanto. Isso faz parte da natureza humana, tanto no contexto normal. Quanto no contexto propósito. Porém, o mais importante é que, o que dela nos interessa, fica nas narrativas arquivadas, tanto nos bancos de dados. Quanto no arquivo das nossas memórias.
Esses arquivos estão a nos proporcionar, viagens interessantes ao passado, como o retorno aos dias de Getúlio Vargas. Ele, ao anular seus projetos pessoais, em prol da nação. Inconformado, além de nominar as forças que o forçava assim agir, como forças ocultas. Em função da sua não concordância, deu fim à própria vida. Por ser ele um ser humano normal, não foi acertivo em tudo, mas deixou nos um grande e importante legado.
As mesmas forças ocultas, as quais Getúlio, assim as nominou. Nos dias de Jânio Quadros, ele usou, como símbolo da sua campanha e projeto político, o empunhar a vassoura para varrer, as sujeiras das instâncias governamentais, que dificultavam a governança da nação, naquele momento. Ou também! Pois, são elas as mesmas forças ocultas, dos dias de Getúlio.
No decorrer de algumas décadas, muitas coisas aconteceram. Como o golpe e o regime militar instalado. Nem tudo foi ruim. Se puxar os arquivos do PIB naquele momento, verás, que ele chegou a crescer, oito por cento ao ano. Assim como algumas construções estruturais, importantes para a nação.
Mas não podemos esquecer, que tudo isso teve um preço. Devido a persiguição política, pessoas perderam suas vidas. Outras foram expulsas do país. Direitos à cidadania, como o de manifestar a própria opinião, foram retirados dos brasileiros. É bom que se diga também, que quando o governo militar percebeu, que a governança do Brasil estava ficando inviável, por motivos financeiros, e também por falta de idoneidade dos seus gestores, passaram então a bomba, prestes a estourar, da mina de outro que é o governo brasisileiro, de forma pacífica, sem derramamento de sangue, ao governo civil.
Naquele instante, o Brasil passava por turbulências políticas, não muito diferentes das do momento. Com uma diferença: Naquele momento, o Brasil tinha um nome, o qual, à ele foi dado o título de “conciliador”. Quando verdadeiramente era, nas suas ações, fazendo jus ao significado do seu nome. Mas, a Divindade Superior, talvez tendo o conhecimento, da impossibilidade de transformar o Brasil, no verdadeiro país do futuro, por meio dele, o poupou. Horas antes da sua posse no governo brasileiro, retirou-lhe a vida.
Já nos dias de Fernando Collor, ao ser ele eleito, como: “O caçador de marajás”! Os quais, nada mais eram, que as forças ocultas do passado. Logo nas primeiras horas do seu governo, proporcionou aos brasileiros, o maior prejuízo que já tiveram, por meio de um plano de governo. O qual em pouco tempo foi revelado, como um dos principais e maiores marajás, que o Brasil já teve. Quando o mesmo, foi um dos motivos, da cassação do seu mandato.
Desta forma, os “super poderes”, que influenciam no governo brasileiro, de tempo em tempo, recebe um nome. Como se fosse também um fato novo. Quando na verdade não é! Faz parte de uma cultura, que à muito impera no Brasil, levando-o rumo ao abismo. Hoje as forças oucultas, marajás, tanto faz, o nome que foi dado! São os mesmos corruptos, que usurpam os cofres da nação, lavando-a, ao nível de falência. Perdurando assim, as suas deficiências, como impossibilidades administrativas. Quando, dando sequência aos líderes do passado, são eleitos como portadores da solução, para a extinção da hoje “corrupção”. Mas, em pouco tempo revelam-se, não apenas como também corruptos. Mas como líderes de organizações, que viabilizam a sua prática, governando com extrema cumplicidade. Assim, infelizmente, a história do Brasil é construída.
Autor: Ademildo Teixeira Sobrinho