O fato de vivermos, em um planeta de teste, explica e torna mais aceitável, a convivência de seres e saberes, dialogando entre si, consiliando as divergências. Quando, cada um vivendo, o limite do seu conhecimento, é capaz de falar apenas, do que individualmente, já tem o domínio. Isso provoca conflitos, uma vez, que fundamentado na própria experiência e conhecimento, o sujeito constrói a sua verdade. E essa verdade, contraposta às outras, na individualidade dos seres e saberes, por natureza é divergente.
Porém, no momento contemporâneo, que estamos vivendo, ao elevarmos essas divergências, na amplitude da humanidade, quando, individualmente, todos os seres e saberes, têm os mesmos direitos de manifestarem-se, tanto nos diálogos presenciais, quanto nos diálogos a distância, por meio da Tecnogia da Informação. Constamos nas divergências, o quanto é difícil encontrar, o rumo ideal a consiliar, todas as proposições apresentadas, para o atendimento das demandas.
Ter o discernimento ético, do que é a Tecnologia da Informação, e fazer bom uso dela, é a questão. Por meio dela, faz-se real, todas as tendências humanas, a buscarem o que lhes interessa, individualmente. Nesse conflito de interesses, diante da aceitação popular, o ético e o não ético, têm o mesmo peso, e duelam na mesma dimensão, buscando conquistarem espaços. Quando o ético é o vencedor, novas dimensões são conquistadas, nesta infinita escada. Mas, quando o vencedor é o não ético, não se perde os degraus conquistados. Porém, fica no tempo parado, com o progresso adormecido, enquanto não é definido, o caminho ético a ser seguido.
Autor: Ademildo Teixeira Sobrinho