À cada dia que se passa, os conflitos, entre o meu pequeno eu, e o meu grande eu, ficam mais acirrados. Têm eles, personalidades distintas, nada a ver uma com a outra. Eu… Terceira pessoa, fico em situação difícil, consiliando as divergências.
Meu pequeno eu, é um ser sociável, em meio à maioria dos perfis, que com ele estão a conviverem. Gosta de discutir política, de mal dizer dos outros, super valorizar seus erros, não reconhecer seus acertos, discutir coisas banais, enfim: não falar de coisas sérias, com poderes edificantes, a elevar o ego do outro. Mas detonar… Sim!
Já o meu grande eu, não… É um ser sereno, preocupado com a manutenção da paz, procura não jogar conversa fora, reconhecer as boas qualidades dos outros. No seu jeito de ser, gosta de falar do Criador, exaltar o seu nome, não envolver-se com doutrinas. Segundo ele, se a doutrina do Criador, é: “Amai a Deus sobre todas as coisas! E ao próximo como a ti mesmo!” E isso já é difícil demais! Ainda vai se preocupar com as doutrinas humanas? Pra quê? Não! Enfim: ele é um ser Divino, conselheiro e ético.
Entre essas duas personalidades, fica a minha terceira pessoa, consiliando as divergências, encurtando as distâncias, sempre buscando o consenso. Não é fácil! Nas suas ações acertivas, perante ao meu pequeno eu, o meu grande eu, torna-se uma personalidade chata. Assim como perante aos demais, que com o meu pequeno eu, convivem.
Nesse conflito constante, meu pequeno eu, e meu grande eu, vão vivendo os seus dias. Particularmente eu, como uma terceira existência, com a missão de ao consiliar as divergências, trazer o meu pequeno eu, para a mesma dimensão, em que vive o meu grande eu, não posso fraquejar! Se é missão… Tenho que cumpri-la, com altivez e voz ativa, não só entre os meus eus. Mas também perante aos demais, que eles estão a conviverem. Eis aí… A questão. Não é fácil exta missão.
Autor: Ademildo Teixeira Sobrinho